1971
Parque Iguatemi
escritório,loja
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 2.100m²
Área Construída: 21.000m²
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
Considerado um marco da modernização da Av. Faria Lima, o prédio de 20 andares foi um dos primeiros a despontar no eixo que veio a se tornar o coração financeiro da cidade. A edificação brutalista ergue-se diante do passeio público sem negar a conexão com ele: uma galeria em dois meios-níveis ocupa toda a largura da entrada, convivendo com as plataformas metálicas que dão acesso à garagem elevada e com os dois núcleos de circulação vertical, implantados nas extremidades. Instalado nos quatro andares da base inclinada do edifício, o estacionamento é uma característica marcante do projeto, alvo da curiosidade dos frequentadores dos conjuntos comerciais. A aparente excentricidade se justifica: escavar o subsolo sairia mais caro do que acomodar as vagas no próprio corpo do prédio. Entre 1978 e 1980, o escritório funcionou em metade do último pavimento. Nos primeiros dias de uso, Roberto Aflalo logo percebeu um deslize de projeto: faltavam aberturas no mezanino, algo que privava seus ocupantes (os três sócios) de usufruírem da vista. Gian Carlo Gasperini resistiu à ideia de intervir na obra pronta, mas foi voto vencido. Com a devida autorização do condomínio, os arquitetos realizaram a pequena reforma, que acabou sendo replicada no vizinho.
Colaboradores:
Equipe: Luiz Felipe Aflalo Herman, Texto: Marianne Wenzel
1971
Parque Iguatemi
escritório,loja
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 2.100
Área Construída: 21.000
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
Considerado um marco da modernização da Av. Faria Lima, o prédio de 20 andares foi um dos primeiros a despontar no eixo que veio a se tornar o coração financeiro da cidade. A edificação brutalista ergue-se diante do passeio público sem negar a conexão com ele: uma galeria em dois meios-níveis ocupa toda a largura da entrada, convivendo com as plataformas metálicas que dão acesso à garagem elevada e com os dois núcleos de circulação vertical, implantados nas extremidades. Instalado nos quatro andares da base inclinada do edifício, o estacionamento é uma característica marcante do projeto, alvo da curiosidade dos frequentadores dos conjuntos comerciais. A aparente excentricidade se justifica: escavar o subsolo sairia mais caro do que acomodar as vagas no próprio corpo do prédio. Entre 1978 e 1980, o escritório funcionou em metade do último pavimento. Nos primeiros dias de uso, Roberto Aflalo logo percebeu um deslize de projeto: faltavam aberturas no mezanino, algo que privava seus ocupantes (os três sócios) de usufruírem da vista. Gian Carlo Gasperini resistiu à ideia de intervir na obra pronta, mas foi voto vencido. Com a devida autorização do condomínio, os arquitetos realizaram a pequena reforma, que acabou sendo replicada no vizinho.
Colaboradores:
Equipe: Luiz Felipe Aflalo Herman, Texto: Marianne Wenzel