2000
E-Tower
escritório
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 6.530m²
Área Construída: 47.200m²
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Felipe Aflalo Herman
O Edifício E-Tower data de um período em que aconteceram alguns episódios de apagões de energia elétrica em São Paulo e, por isso, questões relacionadas a este assunto estavam na ordem do dia. Assim, uma das principais características do prédio é sua autonomia energética, possível graças aos geradores previstos logo no início da fase projetual. Outra premissa importante, que norteou todo o desenho do projeto, foi a intenção de que a torre de 145 metros de altura fosse a mais alta da região e pudesse abrigar antenas na cobertura. Com o desafio em mãos, a equipe do escritório viajou para Nova York em busca de referências, com o objetivo de visitar arranhas-céus que tinham características semelhantes. De volta ao Brasil, os profissionais criaram uma torre de escritórios de 37 andares, que divide-se em três tamanhos de plantas, definidos pelo cliente. Os autores tiraram partido desse escalonamento para reforçar a identidade de cada parte e acertá-las com o gabarito dos prédios vizinhos, além de contextualizar a construção com o entorno — a maior preocupação dos arquitetos. Desse modo, o volume mais baixo, com lajes de 1 100 mil metros quadrados, é marcado por uma grelha curva e tem altura próxima ao Millennium Office-Park, um prédio de seis andares ao lado, projetado pelo escritório Botti Rubin. Já o trecho intermediário tem lajes de 850 metros quadrados cada, com gabarito semelhante a maioria das construções da Vila Olímpia, chegando a 16 andares. Na sequência, a porção mais alta, com lajes de 550 metros quadrados, se sobrepõe aos prédios do entorno. Além da vista generosa do skyline da cidade, no exuberante topo destaca-se o heliponto em balanço. Outra característica interessante do projeto é o programa com equipamentos que estimulam o convívio e garantem conforto aos usuários, como academia de ginástica, restaurante, cafeteria e uma generosa praça arborizada que, junto com espelho d ‘água, recebe quem chega ao prédio direto da rua. Há também um estacionamento no subsolo interligado ao térreo por uma escada rolante, que propicia um percurso agradável para a subida, onde o hall, cheio de vitalidade, vai se revelando.
Colaboradores:
Coordenador: João Belezia. Equipe: Luana RadescoJosé Luiz Lemos da Silva Neto, Caio Rocha, Elaine Attilio, Emiliana Andrade, Rogério Souza, Aquiles Accocella, Rebecca Tosta, Texto: Nádia Simonelli
2000
E-Tower
escritório
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 6.530
Área Construída: 47.200
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Felipe Aflalo Herman
O Edifício E-Tower data de um período em que aconteceram alguns episódios de apagões de energia elétrica em São Paulo e, por isso, questões relacionadas a este assunto estavam na ordem do dia. Assim, uma das principais características do prédio é sua autonomia energética, possível graças aos geradores previstos logo no início da fase projetual. Outra premissa importante, que norteou todo o desenho do projeto, foi a intenção de que a torre de 145 metros de altura fosse a mais alta da região e pudesse abrigar antenas na cobertura. Com o desafio em mãos, a equipe do escritório viajou para Nova York em busca de referências, com o objetivo de visitar arranhas-céus que tinham características semelhantes. De volta ao Brasil, os profissionais criaram uma torre de escritórios de 37 andares, que divide-se em três tamanhos de plantas, definidos pelo cliente. Os autores tiraram partido desse escalonamento para reforçar a identidade de cada parte e acertá-las com o gabarito dos prédios vizinhos, além de contextualizar a construção com o entorno — a maior preocupação dos arquitetos. Desse modo, o volume mais baixo, com lajes de 1 100 mil metros quadrados, é marcado por uma grelha curva e tem altura próxima ao Millennium Office-Park, um prédio de seis andares ao lado, projetado pelo escritório Botti Rubin. Já o trecho intermediário tem lajes de 850 metros quadrados cada, com gabarito semelhante a maioria das construções da Vila Olímpia, chegando a 16 andares. Na sequência, a porção mais alta, com lajes de 550 metros quadrados, se sobrepõe aos prédios do entorno. Além da vista generosa do skyline da cidade, no exuberante topo destaca-se o heliponto em balanço. Outra característica interessante do projeto é o programa com equipamentos que estimulam o convívio e garantem conforto aos usuários, como academia de ginástica, restaurante, cafeteria e uma generosa praça arborizada que, junto com espelho d ‘água, recebe quem chega ao prédio direto da rua. Há também um estacionamento no subsolo interligado ao térreo por uma escada rolante, que propicia um percurso agradável para a subida, onde o hall, cheio de vitalidade, vai se revelando.
Colaboradores:
Coordenador: João Belezia. Equipe: Luana RadescoJosé Luiz Lemos da Silva Neto, Caio Rocha, Elaine Attilio, Emiliana Andrade, Rogério Souza, Aquiles Accocella, Rebecca Tosta, Texto: Nádia Simonelli