1976
CEESP Agência Tiradentes
cultura, escritório
Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 7.500m²
Área Construída: 5.400m²
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
No grande terreno à Av. Tiradentes, zona central de São Paulo, durante quase 150 anos funcionou um presídio, desativado e demolido em 1972 devido não só a riscos estruturais como também às obras da Linha 1 – Azul do metrô. Ali foi construída a estação Tiradentes, inaugurada em 1975. Com o término na empreitada, o governo estadual decidiu então reocupar o lugar e encomendou ao escritório Croce, Aflalo & Gasperini um projeto para abrigar uma agência da antiga Caixa Econômica Estadual e o Teatro Franco Zampari. O trio interpretou a situação do lote de esquina, com um acesso ao metrô e o duplo uso previsto para a nova edificação – comercial e cultural –, como chamariz para um grande fluxo de pessoas. Veio dessa leitura a implantação de passarelas cobertas com acrílico transparente que cruzam parte do terreno, ligando a calçada tanto à agência quanto à entrada do teatro, e ambas ao acesso do metrô. Como mostra o corte perspectivado (técnica de ilustração projetual muito usada na época), o edifício emprega como cobertura uma grande grelha de concreto, sustentada por pilares nas pontas, o que deu origem aos grandes vãos da construção. Na fachada do teatro, tijolos assentados em 45 graus formam um relevo. O mesmo material também configura bancos ao longo dos acessos cobertos, em um espaço público protegido que, embora incorpore conceitos de fruição pública bastante atuais, jamais teve a vitalidade e o movimento esperados pelos autores do projeto. Com a extinção da Caixa Econômica Estadual em 2009, a agência passou a ser operada pelo Banco do Brasil. Já o teatro ficou sob os cuidados da Fundação Padre Anchieta.
Colaboradores:
Texto: Marianne Wenzel
1976
CEESP Agência Tiradentes
cultura, escritório
Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 7.500
Área Construída: 5.400
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
No grande terreno à Av. Tiradentes, zona central de São Paulo, durante quase 150 anos funcionou um presídio, desativado e demolido em 1972 devido não só a riscos estruturais como também às obras da Linha 1 – Azul do metrô. Ali foi construída a estação Tiradentes, inaugurada em 1975. Com o término na empreitada, o governo estadual decidiu então reocupar o lugar e encomendou ao escritório Croce, Aflalo & Gasperini um projeto para abrigar uma agência da antiga Caixa Econômica Estadual e o Teatro Franco Zampari. O trio interpretou a situação do lote de esquina, com um acesso ao metrô e o duplo uso previsto para a nova edificação – comercial e cultural –, como chamariz para um grande fluxo de pessoas. Veio dessa leitura a implantação de passarelas cobertas com acrílico transparente que cruzam parte do terreno, ligando a calçada tanto à agência quanto à entrada do teatro, e ambas ao acesso do metrô. Como mostra o corte perspectivado (técnica de ilustração projetual muito usada na época), o edifício emprega como cobertura uma grande grelha de concreto, sustentada por pilares nas pontas, o que deu origem aos grandes vãos da construção. Na fachada do teatro, tijolos assentados em 45 graus formam um relevo. O mesmo material também configura bancos ao longo dos acessos cobertos, em um espaço público protegido que, embora incorpore conceitos de fruição pública bastante atuais, jamais teve a vitalidade e o movimento esperados pelos autores do projeto. Com a extinção da Caixa Econômica Estadual em 2009, a agência passou a ser operada pelo Banco do Brasil. Já o teatro ficou sob os cuidados da Fundação Padre Anchieta.
Colaboradores:
Texto: Marianne Wenzel