2007

Urbanity

escritório, moradia

Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 13.602m²
Área Construída: 98.136m²
Autores: Gian Carlo Gasperini, Felipe Aflalo Herman e Roberto Aflalo Filho

Localizado na Chácara Santo Antônio, às margens da Marginal Pinheiros, o Urbanity exibe uma arquitetura contemporânea de forte identidade, além de ser integrado com o entorno. Trata-se de um projeto de uso misto, composto por dois edifícios: um residencial e outro corporativo, que estão conectados por um embasamento de salas comerciais. As lajes corporativas variam entre 430 e 590 metros quadrados, os apartamentos entre 44 a 134 metros quadrados e as salas comerciais medem 36 metros quadrados. A composição de diferentes volumes interligados e a linguagem demarcada por requadros trazem identidade ao conjunto, que tem vista para as árvores do Parque Burle Marx, no outro lado do rio. Com fachada espelhada, a torre corporativa foi implantada junto à marginal, enquanto a torre residencial ficou mais resguardada, recuando 50 metros. Foi este recuo que possibilitou a criação de uma grande praça de acesso ao complexo, instalada em frente à marginal, aberta ao bairro e conectada a uma faixa de área verde permeável. Vale ressaltar que na época da construção do conjunto, muitas árvores foram plantadas nessa área. A praça ameniza tanto o impacto visual quanto sonoro das pistas, criando uma atmosfera mais tranquila no ambiente interno e proporcionando uma paisagem agradável. Por isso, no espaço livre entre os prédios foi criada uma ilha um pouco elevada, onde estão instalados restaurantes, lanchonetes e lojas que atendem os moradores e funcionários dos escritórios e trazem movimento ao lugar durante o dia e à noite. Este projeto foi criado anteriormente à lei das fachadas ativas, em vigor atualmente, mas já nessa época havia uma preocupação da aflalo/gasperini arquitetos em criar vida nas áreas térreas dos edifícios elaborados pelo escritório. Outra característica interessante do Urbanity é a linguagem orgânica em forma de ondas da torre residencial, que surgiu a partir da ideia de contrapor claramente esse desenho artístico à fachada do prédio de escritórios, composta de volumes brancos em uma caixa de vidro. Quanto aos materiais, a fachada corporativa é feita de alucobond branco — um revestimento composto por placas de PVC e alumínio — e a residencial foi criada com argamassa branca, proporcionando o movimento das curvas. Na cobertura, uma surpresa reservada aos moradores: uma piscina indoor com borda infinita e vista para o skyline de São Paulo.

Colaboradores:
      Coordenação: Grazzieli Gomes e Carlos Alberto Garcia. Equipe: Eduardo Mizuka, Reginaldo Okusako, Paulo Massao, Daniel Donatti, Guilherme Pupo, Daniela Mungai, Juliana Baldocchi, Marcelo Nagai, Reinaldo Sigueta, Raquel Rodrigo / Estrutura: Ávila Engenharia Estrutural / Interiores: Jacobsen Arquitetura / Paisagismo: EKF Arquitetura de Exteriores / Fotos: Ana Mello / Texto: Nádia Simonelli

Plantas e cortes: download PDF

2007

Urbanity

escritório, moradia

Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 13.602
Área Construída: 98.136
Autores: Gian Carlo Gasperini, Felipe Aflalo Herman e Roberto Aflalo Filho

Localizado na Chácara Santo Antônio, às margens da Marginal Pinheiros, o Urbanity exibe uma arquitetura contemporânea de forte identidade, além de ser integrado com o entorno. Trata-se de um projeto de uso misto, composto por dois edifícios: um residencial e outro corporativo, que estão conectados por um embasamento de salas comerciais. As lajes corporativas variam entre 430 e 590 metros quadrados, os apartamentos entre 44 a 134 metros quadrados e as salas comerciais medem 36 metros quadrados. A composição de diferentes volumes interligados e a linguagem demarcada por requadros trazem identidade ao conjunto, que tem vista para as árvores do Parque Burle Marx, no outro lado do rio. Com fachada espelhada, a torre corporativa foi implantada junto à marginal, enquanto a torre residencial ficou mais resguardada, recuando 50 metros. Foi este recuo que possibilitou a criação de uma grande praça de acesso ao complexo, instalada em frente à marginal, aberta ao bairro e conectada a uma faixa de área verde permeável. Vale ressaltar que na época da construção do conjunto, muitas árvores foram plantadas nessa área. A praça ameniza tanto o impacto visual quanto sonoro das pistas, criando uma atmosfera mais tranquila no ambiente interno e proporcionando uma paisagem agradável. Por isso, no espaço livre entre os prédios foi criada uma ilha um pouco elevada, onde estão instalados restaurantes, lanchonetes e lojas que atendem os moradores e funcionários dos escritórios e trazem movimento ao lugar durante o dia e à noite. Este projeto foi criado anteriormente à lei das fachadas ativas, em vigor atualmente, mas já nessa época havia uma preocupação da aflalo/gasperini arquitetos em criar vida nas áreas térreas dos edifícios elaborados pelo escritório. Outra característica interessante do Urbanity é a linguagem orgânica em forma de ondas da torre residencial, que surgiu a partir da ideia de contrapor claramente esse desenho artístico à fachada do prédio de escritórios, composta de volumes brancos em uma caixa de vidro. Quanto aos materiais, a fachada corporativa é feita de alucobond branco — um revestimento composto por placas de PVC e alumínio — e a residencial foi criada com argamassa branca, proporcionando o movimento das curvas. Na cobertura, uma surpresa reservada aos moradores: uma piscina indoor com borda infinita e vista para o skyline de São Paulo.

Colaboradores:
      Coordenação: Grazzieli Gomes e Carlos Alberto Garcia. Equipe: Eduardo Mizuka, Reginaldo Okusako, Paulo Massao, Daniel Donatti, Guilherme Pupo, Daniela Mungai, Juliana Baldocchi, Marcelo Nagai, Reinaldo Sigueta, Raquel Rodrigo / Estrutura: Ávila Engenharia Estrutural / Interiores: Jacobsen Arquitetura / Paisagismo: EKF Arquitetura de Exteriores / Fotos: Ana Mello / Texto: Nádia Simonelli

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