1995
Atrium V
escritório
Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 2.175m²
Área Construída: 18.110m²
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Felipe Aflalo Herman
Este empreendimento retoma alguns conceitos do projeto que iniciou a série Atrium, quase dez anos antes. A planta, por exemplo, trabalha novamente com dois blocos simétricos separados por um átrio, ligados apenas pelo hall de elevadores – cuja interface com o vazio central se dá por meio de jardineiras com plantas pendentes. Esse tratamento paisagístico no interior do edifício melhora a qualidade do espaço interno, tornando-o mais agradável devido à presença do verde. Numa época em que ainda não se discutia os efeitos positivos da biofilia nos ambientes de trabalho, pode-se dizer que este projeto antecipou uma tendência amplamente difundida cerca de 25 anos mais tarde. A grelha curva na fachada principal é outra semelhança com o projeto inaugural. Porém, no Atrium V o elemento se restringe a esta face. Nas demais, observa-se a predominância das peles de vidro, aspecto que os sócios passariam a explorar cada vez mais dali em diante. Presentes também no lobby, espelhos d’água na interface com a calçada figuram como pequena gentileza urbana. Roberto Aflalo Filho lembra que, naquela época, a ideia da fachada ativa era desincentivada pela legislação vigente, que passava a incluir toda a projeção do térreo na área computável ainda que apenas uma pequena parte fosse eventualmente dedicada a um uso diferente de acesso ou estacionamento. Essa questão só seria corrigida quase 20 anos depois, no Plano Diretor Estratégico de 2014, e seus efeitos sobre a feição dos projetos corporativos rapidamente se fizeram sentir.
Colaboradores:
Equipe: Roberto Aflalo Filho, Felipe Aflalo Herman / Texto: Marianne Wenzel
1995
Atrium V
escritório
Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 2.175
Área Construída: 18.110
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Felipe Aflalo Herman
Este empreendimento retoma alguns conceitos do projeto que iniciou a série Atrium, quase dez anos antes. A planta, por exemplo, trabalha novamente com dois blocos simétricos separados por um átrio, ligados apenas pelo hall de elevadores – cuja interface com o vazio central se dá por meio de jardineiras com plantas pendentes. Esse tratamento paisagístico no interior do edifício melhora a qualidade do espaço interno, tornando-o mais agradável devido à presença do verde. Numa época em que ainda não se discutia os efeitos positivos da biofilia nos ambientes de trabalho, pode-se dizer que este projeto antecipou uma tendência amplamente difundida cerca de 25 anos mais tarde. A grelha curva na fachada principal é outra semelhança com o projeto inaugural. Porém, no Atrium V o elemento se restringe a esta face. Nas demais, observa-se a predominância das peles de vidro, aspecto que os sócios passariam a explorar cada vez mais dali em diante. Presentes também no lobby, espelhos d’água na interface com a calçada figuram como pequena gentileza urbana. Roberto Aflalo Filho lembra que, naquela época, a ideia da fachada ativa era desincentivada pela legislação vigente, que passava a incluir toda a projeção do térreo na área computável ainda que apenas uma pequena parte fosse eventualmente dedicada a um uso diferente de acesso ou estacionamento. Essa questão só seria corrigida quase 20 anos depois, no Plano Diretor Estratégico de 2014, e seus efeitos sobre a feição dos projetos corporativos rapidamente se fizeram sentir.
Colaboradores:
Equipe: Roberto Aflalo Filho, Felipe Aflalo Herman / Texto: Marianne Wenzel