1977

Auditório Claudio Santoro

cultura

Local: Campos do Jordão, SP
Área do Terreno: 35.000m²
Área Construída: 5.740m²
Autores: Plínio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini

Este prédio foi encomendado pelo governo estadual para abrigar as apresentações de música erudita do Festival de Inverno da cidade, que passava a ser considerado o mais importante do país. Em 1989, o então Auditório Campos do Jordão teve seu nome alterado para Auditório Claudio Santoro, uma homenagem ao primeiro regente titular da Orquestra Sinfônica de Brasília. Hoje, além de contar com músicos estrangeiros convidados, em um festival que se tornou internacional, o auditório é um dos principais espaços culturais de Campos do Jordão, recebendo regularmente apresentações de dança e música aos fins de semana e sediando congressos e convenções durante todo o ano. O partido arquitetônico exemplifica duas características marcantes na trajetória da equipe: a sabedoria topográfica e a ênfase estrutural. Do ponto de vista topográfico, o volume se insere na paisagem montanhosa repleta de araucárias de forma absolutamente discreta, aproveitando a inclinação natural para acolher a plateia, com 928 lugares, tal como faziam os gregos em seus famosos teatros. Externamente, o prédio é marcado por grande cobertura quadrada de concreto aparente apoiada em quatro pilares. Um dos pontos de interesse do projeto é a posição dos pilares em relação à laje: se vistos em planta, eles estão localizados no meio de cada um dos lados e são travados de vigas na cobertura que formam nervuras em diagonal, que funcionam também como rebatedores acústicos para o auditório. Orpheu Zamboni, arquiteto que trabalhou no escritório, foi importante na criação deste edifício.

Colaboradores:
      Equipe: Gian Cario Gasperini, Orpheu Ennio Zamboni e Roberto Aflalo Filho.
      Fotos: Gal Oppido

Plantas e cortes: download PDF

1977

Auditório Claudio Santoro

cultura

Local: Campos do Jordão, SP
Área do Terreno: 35.000
Área Construída: 5.740
Autores: Plínio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini

Este prédio foi encomendado pelo governo estadual para abrigar as apresentações de música erudita do Festival de Inverno da cidade, que passava a ser considerado o mais importante do país. Em 1989, o então Auditório Campos do Jordão teve seu nome alterado para Auditório Claudio Santoro, uma homenagem ao primeiro regente titular da Orquestra Sinfônica de Brasília. Hoje, além de contar com músicos estrangeiros convidados, em um festival que se tornou internacional, o auditório é um dos principais espaços culturais de Campos do Jordão, recebendo regularmente apresentações de dança e música aos fins de semana e sediando congressos e convenções durante todo o ano. O partido arquitetônico exemplifica duas características marcantes na trajetória da equipe: a sabedoria topográfica e a ênfase estrutural. Do ponto de vista topográfico, o volume se insere na paisagem montanhosa repleta de araucárias de forma absolutamente discreta, aproveitando a inclinação natural para acolher a plateia, com 928 lugares, tal como faziam os gregos em seus famosos teatros. Externamente, o prédio é marcado por grande cobertura quadrada de concreto aparente apoiada em quatro pilares. Um dos pontos de interesse do projeto é a posição dos pilares em relação à laje: se vistos em planta, eles estão localizados no meio de cada um dos lados e são travados de vigas na cobertura que formam nervuras em diagonal, que funcionam também como rebatedores acústicos para o auditório. Orpheu Zamboni, arquiteto que trabalhou no escritório, foi importante na criação deste edifício.

Colaboradores:
      Equipe: Gian Cario Gasperini, Orpheu Ennio Zamboni e Roberto Aflalo Filho.
      Fotos: Gal Oppido

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