1971

Barão de Capanema

moradia

Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 0m²
Área Construída: 0m²
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini

O edifício residencial de alto padrão nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, foi viabilizado por um jovem incorporador que juntou investidores da colônia italiana. Gian Carlo Gasperini apresentou-se, portanto, como escolha natural para liderar o projeto de arquitetura, que carrega muito de seu traço: o arrojo dos terraços em balanço, o deslocamento de alguns deles para a fachada lateral de modo aparentemente aleatório, o topo inclinado – características altamente inovadoras numa época em que São Paulo estava tomada por prédios de estilo neoclássico e mediterrâneo. As plantas revelam algumas unidades dúplex, em alguns casos com piscina no terraço. Nos estudos para a fachada, há uma opção com linhas mais arredondadas nas lajes das varandas, gesto que parece ter evoluído para a configuração final, retilínea. Porém, tais croquis ainda não mostravam o coroamento inclinado, que provavelmente surgiu nas versões seguintes. As linhas diagonais, inclusive, foram exploradas pelo trio em diversos projetos concluídos nos anos posteriores, como o Parque Iguatemi e a Sede da IBM. O material contém ainda desenhos à mão, como o detalhamento do mosaico de mármore para o piso do térreo, e uma planta com data de 1988, quando o escritório, já rebatizado Aflalo & Gasperini, conduziu uma reforma na entrada do edifício.

Colaboradores:
      Equipe: Américo Tomaz da Costa, Marcelo Yukio Nagai, Texto: Marianne Wenzel

Plantas e cortes: download PDF

 

1971

Barão de Capanema

moradia

Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 0
Área Construída: 0
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini

 

O edifício residencial de alto padrão nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, foi viabilizado por um jovem incorporador que juntou investidores da colônia italiana. Gian Carlo Gasperini apresentou-se, portanto, como escolha natural para liderar o projeto de arquitetura, que carrega muito de seu traço: o arrojo dos terraços em balanço, o deslocamento de alguns deles para a fachada lateral de modo aparentemente aleatório, o topo inclinado – características altamente inovadoras numa época em que São Paulo estava tomada por prédios de estilo neoclássico e mediterrâneo. As plantas revelam algumas unidades dúplex, em alguns casos com piscina no terraço. Nos estudos para a fachada, há uma opção com linhas mais arredondadas nas lajes das varandas, gesto que parece ter evoluído para a configuração final, retilínea. Porém, tais croquis ainda não mostravam o coroamento inclinado, que provavelmente surgiu nas versões seguintes. As linhas diagonais, inclusive, foram exploradas pelo trio em diversos projetos concluídos nos anos posteriores, como o Parque Iguatemi e a Sede da IBM. O material contém ainda desenhos à mão, como o detalhamento do mosaico de mármore para o piso do térreo, e uma planta com data de 1988, quando o escritório, já rebatizado Aflalo & Gasperini, conduziu uma reforma na entrada do edifício.

Colaboradores:
      Equipe: Américo Tomaz da Costa, Marcelo Yukio Nagai, Texto: Marianne Wenzel

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