2009

Biblioteca de São Paulo

cultura, institucional

Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 240.000m²
Área Construída: 4.527m²
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Luiz Felipe Aflalo Herman

A antítese é forte e a metáfora se torna óbvia. Onde antes funcionava uma prisão, agora há a liberdade: de conhecimento, das idéias, dos livros. Pois é neste lugar, que poderia carregar para sempre uma soturna memória, que está localizada a Biblioteca de São Paulo. Todo o espaço do Complexo Presidiário do Carandiru mudou de cara: agora se chama Parque da Juventude. A biblioteca colaborou para que o impacto urbano desta revitalização extrapolasse os limites do bairro, trazendo gente de toda a cidade para aproveitar esse novo parque que além de lazer possui espaços de educação e cultura com acesso livre a todos.O prédio possui uma área ampla com iluminação zenital, garantido uma grande flexibilidade de layout interno. A estrutura é formada por 20 pilares e 10 vigas, espaçadas a cada 10 metros. O mobiliário ganhou divertidos tons coloridos e serigrafias lúdicas foram propostas nos vidros para dar mais intimidade a quem lê ou pesquisa. A biblioteca está organizada como se fosse uma livraria, visando atrair também o público não leitor. A idéia é que esta obra seja um piloto que possa ser replicado em outras cidades do Estado. Um novo conceito de Biblioteca, implantada no Brasil mas inspirada na Biblioteca Pública de Santiago do Chile. O programa é constituído por um pavimento térreo com recepção, acervo, auditório para 90 pessoas e módulos de leitura para crianças e adolescentes. O terraço existente neste pavimento foi coberto por uma estrutura tensionada, que lembra “tendas náuticas” e abrigará uma cafeteria, áreas de estar e espaço para performances. No pavimento superior encontram-se além do acervo, diversos espaços de leitura sendo um módulo restrito para adultos, além das áreas multimídia. Foram implantados mobiliários especiais como mesas para deficientes visuais e mesas ergonômicas para deficientes físicos. Para atender às normas de acessibilidade os pisos instalados são táteis, corrimão com duas alturas, inscrições em Braile além de rampas de acesso e soleiras adequadas. Os terraços do pavimento superior voltados para as fachadas leste e oeste, de maior insolação, foram cobertos por pérgulas fabricadas com laminados de eucalipto de reflorestamento e policarbonato, garantindo um espaço agradável para performances e área de estar. As demais fachadas são compostas por placas de concreto pré-moldadas com acabamento texturizado colorido.Mais que uma biblioteca bonita e diferente, a nova instituição tem a missão de ser a central das 961 bibliotecas públicas paulistas – espalhadas em 602 dos 645 municípios do Estado. (citação do jornal Estado de São Paulo).

Colaboradores:
      Coordenação: Flavia Marcondes.
      Equipe: Paula Homsi, Camila Chamati e Martina Croso Mazzuco.
      Identidade Visual: Marcelo Aflalo.
      Fotos: Daniel Ducci

Plantas e cortes: download PDF

2009

Biblioteca de São Paulo

cultura, institucional

Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 240.000
Área Construída: 4.527
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Luiz Felipe Aflalo Herman

A antítese é forte e a metáfora se torna óbvia. Onde antes funcionava uma prisão, agora há a liberdade: de conhecimento, das idéias, dos livros. Pois é neste lugar, que poderia carregar para sempre uma soturna memória, que está localizada a Biblioteca de São Paulo. Todo o espaço do Complexo Presidiário do Carandiru mudou de cara: agora se chama Parque da Juventude. A biblioteca colaborou para que o impacto urbano desta revitalização extrapolasse os limites do bairro, trazendo gente de toda a cidade para aproveitar esse novo parque que além de lazer possui espaços de educação e cultura com acesso livre a todos.O prédio possui uma área ampla com iluminação zenital, garantido uma grande flexibilidade de layout interno. A estrutura é formada por 20 pilares e 10 vigas, espaçadas a cada 10 metros. O mobiliário ganhou divertidos tons coloridos e serigrafias lúdicas foram propostas nos vidros para dar mais intimidade a quem lê ou pesquisa. A biblioteca está organizada como se fosse uma livraria, visando atrair também o público não leitor. A idéia é que esta obra seja um piloto que possa ser replicado em outras cidades do Estado. Um novo conceito de Biblioteca, implantada no Brasil mas inspirada na Biblioteca Pública de Santiago do Chile. O programa é constituído por um pavimento térreo com recepção, acervo, auditório para 90 pessoas e módulos de leitura para crianças e adolescentes. O terraço existente neste pavimento foi coberto por uma estrutura tensionada, que lembra “tendas náuticas” e abrigará uma cafeteria, áreas de estar e espaço para performances. No pavimento superior encontram-se além do acervo, diversos espaços de leitura sendo um módulo restrito para adultos, além das áreas multimídia. Foram implantados mobiliários especiais como mesas para deficientes visuais e mesas ergonômicas para deficientes físicos. Para atender às normas de acessibilidade os pisos instalados são táteis, corrimão com duas alturas, inscrições em Braile além de rampas de acesso e soleiras adequadas. Os terraços do pavimento superior voltados para as fachadas leste e oeste, de maior insolação, foram cobertos por pérgulas fabricadas com laminados de eucalipto de reflorestamento e policarbonato, garantindo um espaço agradável para performances e área de estar. As demais fachadas são compostas por placas de concreto pré-moldadas com acabamento texturizado colorido.Mais que uma biblioteca bonita e diferente, a nova instituição tem a missão de ser a central das 961 bibliotecas públicas paulistas – espalhadas em 602 dos 645 municípios do Estado. (citação do jornal Estado de São Paulo).

Colaboradores:
      Coordenação: Flavia Marcondes.
      Equipe: Paula Homsi, Camila Chamati e Martina Croso Mazzuco.
      Identidade Visual: Marcelo Aflalo.
      Fotos: Daniel Ducci

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