1963
Colégio Porto Seguro
Educação
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 84.000m²
Área Construída: 20.000m²
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
Primeira escola com a assinatura do escritório, este projeto inaugura uma linha de atuação dos sócios que sempre rendeu novas encomendas ao longo das décadas. Isso porque ele parte de premissas bastante acertadas de ocupação, distribuição no terreno e proteção solar. Erguidos com elementos modulares, os pavilhões de concreto e tijolo aparente se sucedem em patamares ao longo de uma acidentada gleba de 84 mil m2, acompanhando suas curvas de nível. A construção poupou 75% do lote, algo perceptível especialmente nas imagens recentes, que mostram a exuberância da mata preservada. Grandes janelas de vidro abastecem as salas de aula de iluminação natural, sem que os ambientes se exponham demais à insolação: na face voltada para o leste, largas placas de sombreamento se prolongam do beiral em direção ao solo, formando um anteparo que barra o sol da manhã. A oeste, a proteção vem do cinturão verde mantido nos fundos do terreno, porção que é também a mais alta. No trecho oposto, mais baixo, acomodam-se os equipamentos esportivos, como piscinas, quadras e ginásio. Este último foi realizado posteriormente, bem como a praça coberta, as garagens subterrâneas e a unidade de ensino infantil (conhecida como Portinho). Dessa forma, os arquitetos puderam acompanhar a expansão e a evolução da escola, realizando projetos inclusive para outras unidades. O desenvolvimento do conjunto inicial tomou alguns anos da equipe – na época, profissionais especializados, remunerados por metro quadrado de desenho, eram contratados para traçar plantas, cortes, vistas e implantações, material que precisava ser refeito conforme a proposta avançava à etapa seguinte. A obra só entraria na fase final em 1975, ano em que Felipe Herman Aflalo, então no primeiro ano de faculdade, juntou-se ao time que detalhava os caixilhos de uma sala de aula.
Colaboradores:
Arquiteto Jorge Eduardo Bulgarelli, Fotos: Ana Mello, Texto: Marianne Wenzel
1963
Colégio Porto Seguro
Educação
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 84.000
Área Construída: 20.000
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
Primeira escola com a assinatura do escritório, este projeto inaugura uma linha de atuação dos sócios que sempre rendeu novas encomendas ao longo das décadas. Isso porque ele parte de premissas bastante acertadas de ocupação, distribuição no terreno e proteção solar. Erguidos com elementos modulares, os pavilhões de concreto e tijolo aparente se sucedem em patamares ao longo de uma acidentada gleba de 84 mil m2, acompanhando suas curvas de nível. A construção poupou 75% do lote, algo perceptível especialmente nas imagens recentes, que mostram a exuberância da mata preservada. Grandes janelas de vidro abastecem as salas de aula de iluminação natural, sem que os ambientes se exponham demais à insolação: na face voltada para o leste, largas placas de sombreamento se prolongam do beiral em direção ao solo, formando um anteparo que barra o sol da manhã. A oeste, a proteção vem do cinturão verde mantido nos fundos do terreno, porção que é também a mais alta. No trecho oposto, mais baixo, acomodam-se os equipamentos esportivos, como piscinas, quadras e ginásio. Este último foi realizado posteriormente, bem como a praça coberta, as garagens subterrâneas e a unidade de ensino infantil (conhecida como Portinho). Dessa forma, os arquitetos puderam acompanhar a expansão e a evolução da escola, realizando projetos inclusive para outras unidades. O desenvolvimento do conjunto inicial tomou alguns anos da equipe – na época, profissionais especializados, remunerados por metro quadrado de desenho, eram contratados para traçar plantas, cortes, vistas e implantações, material que precisava ser refeito conforme a proposta avançava à etapa seguinte. A obra só entraria na fase final em 1975, ano em que Felipe Herman Aflalo, então no primeiro ano de faculdade, juntou-se ao time que detalhava os caixilhos de uma sala de aula.
Colaboradores:
Arquiteto Jorge Eduardo Bulgarelli, Fotos: Ana Mello, Texto: Marianne Wenzel