1965
Parque Avenida
escritório
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 3.075m²
Área Construída: 25.000m²
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
Carinhosamente apelidado de “goiabão” pelos sócios, este edifício corporativo de 23 andares desponta em um terreno estreito, de 20,50 x 150 m, na av. Paulista. Ele se destaca ainda hoje graças à combinação de três elementos: a cor, a marcante linguagem da grelha estrutural e o volume inesperado, que afina conforme aumenta a altura. Tal forma resulta, provavelmente, de parâmetros urbanísticos que estabeleciam, na época, o recuo lateral progressivo. Como o terreno é estreito, para aproveitá-lo da melhor forma o prédio ocupa, nos pavimentos mais baixos, a largura máxima permitida. No entanto, se essas medidas se mantivessem nos pisos altos, os inferiores teriam sua luminosidade prejudicada por causa da proximidade dos vizinhos. A solução volumétrica encontrada, portanto, resolve esse dilema. A planta se organiza em torno de seis elevadores dispostos em pares frente a frente: um par no meio do pavimento e os outros dois mais próximos às extremidades. A distribuição sugere a formação de seis conjuntos comerciais modulares, que podem se unir conforme a necessidade – especialmente os quatro módulos centrais. Embora quebrada pela irreverente pintura avermelhada, prevista desde o início do projeto, a austeridade da grelha da fachada se impõe, remetendo à arquitetura praticada na época nos Estados Unidos por nomes como Paul Rudolph. Ao que tudo indica, os sócios ficaram contentes com o resultado: até o falecimento de Plinio Croce, em 1984, o escritório possuía uma unidade no conjunto.
Colaboradores:
Ilustração: Vallandro Keating, Desenho Técnico: Darcy Moraes de Souza, Texto: Marianne Wenzel
1965
Parque Avenida
escritório
Local: São Paulo, SP
Área do Terreno: 3.075
Área Construída: 25.000
Autores: Plinio Croce, Roberto Aflalo e Gian Carlo Gasperini
Carinhosamente apelidado de “goiabão” pelos sócios, este edifício corporativo de 23 andares desponta em um terreno estreito, de 20,50 x 150 m, na av. Paulista. Ele se destaca ainda hoje graças à combinação de três elementos: a cor, a marcante linguagem da grelha estrutural e o volume inesperado, que afina conforme aumenta a altura. Tal forma resulta, provavelmente, de parâmetros urbanísticos que estabeleciam, na época, o recuo lateral progressivo. Como o terreno é estreito, para aproveitá-lo da melhor forma o prédio ocupa, nos pavimentos mais baixos, a largura máxima permitida. No entanto, se essas medidas se mantivessem nos pisos altos, os inferiores teriam sua luminosidade prejudicada por causa da proximidade dos vizinhos. A solução volumétrica encontrada, portanto, resolve esse dilema. A planta se organiza em torno de seis elevadores dispostos em pares frente a frente: um par no meio do pavimento e os outros dois mais próximos às extremidades. A distribuição sugere a formação de seis conjuntos comerciais modulares, que podem se unir conforme a necessidade – especialmente os quatro módulos centrais. Embora quebrada pela irreverente pintura avermelhada, prevista desde o início do projeto, a austeridade da grelha da fachada se impõe, remetendo à arquitetura praticada na época nos Estados Unidos por nomes como Paul Rudolph. Ao que tudo indica, os sócios ficaram contentes com o resultado: até o falecimento de Plinio Croce, em 1984, o escritório possuía uma unidade no conjunto.
Colaboradores:
Ilustração: Vallandro Keating, Desenho Técnico: Darcy Moraes de Souza, Texto: Marianne Wenzel