1999
Teatro Paramount
institucional, cultura, condephaat
Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 2.800m²
Área Construída: 5.500m²
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Felipe Aflalo Herman
Encomendado por um empresário proeminente do show-business, o retrofit do antigo Teatro Paramount converteu o espaço interno, antes ocupado por três velhas salas de cinema, em uma casa de espetáculos à altura das grandes produções da Broadway que começavam a ser encenadas em solo nacional. A fachada e o lobby foram preservados e restaurados, seguindo o projeto de um escritório especializado. De resto, ficaram de pé apenas os muros laterais e uma parte da plateia superior, que foi estendida. Todo o restante da construção foi demolido para dar lugar a um total de 1500 lugares e um palco de 225 m2, com boca de cena com 15 m de largura por 10 m de altura – suficiente para acomodar o maquinário para içar cenários e equipamentos requeridos pelas montagens teatrais. Dois aspectos foram cruciais para o projeto: o tratamento acústico e a visibilidade. No primeiro, foi preciso trabalhar com as necessidades de reflexão e absorção do som, que mudam de acordo com o local da sala. Vem daí a variação de revestimentos (ora madeira, ora espuma) e de inclinação das paredes e do forro. No segundo quesito, foi preciso estudar a melhor disposição possível dos assentos para garantir a boa visão do palco. Em função disso, os arquitetos chegaram a reduzir a quantidade inicialmente prevista de fileiras. Embora o escritório já tivesse projetado uma casa de espetáculos antes, esta foi a primeira a envolver um restauro. Quebrando uma sequência de propostas para o mercado imobiliário e prédios corporativos, este empreendimento foi, na visão de Roberto Aflalo Filho, uma espécie de respiro para os sócios explorarem outras linguagens e tipologias. O local, rebatizado Teatro Renault, segue em funcionamento.
Colaboradores:
Projeto Original: Ramos de Azevedo e Francisco Augusto da Silva Rocha / Restauração: Arquitetos Haroldo Gallo e Marcos Carrilho / Texto: Marianne Wenzel
1999
Teatro Paramount
institucional, cultura, condephaat
Local: São Paulo/SP
Área do Terreno: 2.800
Área Construída: 5.500
Autores: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Felipe Aflalo Herman
Encomendado por um empresário proeminente do show-business, o retrofit do antigo Teatro Paramount converteu o espaço interno, antes ocupado por três velhas salas de cinema, em uma casa de espetáculos à altura das grandes produções da Broadway que começavam a ser encenadas em solo nacional. A fachada e o lobby foram preservados e restaurados, seguindo o projeto de um escritório especializado. De resto, ficaram de pé apenas os muros laterais e uma parte da plateia superior, que foi estendida. Todo o restante da construção foi demolido para dar lugar a um total de 1500 lugares e um palco de 225 m2, com boca de cena com 15 m de largura por 10 m de altura – suficiente para acomodar o maquinário para içar cenários e equipamentos requeridos pelas montagens teatrais. Dois aspectos foram cruciais para o projeto: o tratamento acústico e a visibilidade. No primeiro, foi preciso trabalhar com as necessidades de reflexão e absorção do som, que mudam de acordo com o local da sala. Vem daí a variação de revestimentos (ora madeira, ora espuma) e de inclinação das paredes e do forro. No segundo quesito, foi preciso estudar a melhor disposição possível dos assentos para garantir a boa visão do palco. Em função disso, os arquitetos chegaram a reduzir a quantidade inicialmente prevista de fileiras. Embora o escritório já tivesse projetado uma casa de espetáculos antes, esta foi a primeira a envolver um restauro. Quebrando uma sequência de propostas para o mercado imobiliário e prédios corporativos, este empreendimento foi, na visão de Roberto Aflalo Filho, uma espécie de respiro para os sócios explorarem outras linguagens e tipologias. O local, rebatizado Teatro Renault, segue em funcionamento.
Colaboradores:
Projeto Original: Ramos de Azevedo e Francisco Augusto da Silva Rocha / Restauração: Arquitetos Haroldo Gallo e Marcos Carrilho / Texto: Marianne Wenzel